Considerações Anatômicas da Bioplastia Peniana
Considerações Anatômicas da Bioplastia peniana
Texto obtido a partir do livro sobre Bioplastia do Dr. Nácul
A anatomia convencional do pênis esta amplamente descrita nos compêndios convencionais de anatomia. Entretanto, nesta abordagem especifica em que prevalecem aspectos estéticos e peculiaridades, vamos fazer algumas considerações sobre fatores relevantes para a obtenção de bons resultados.
Tamanho, Médias e Proporções.
A questão estética não é lógica, mas cabe ao médico ter bom senso para poder orientar o paciente, Para isso, é necessário que o médico tenha sua referência.
Começaremos pelo que é um tamanho normal, que é a primeira dúvida que surge, até para que se possa estabelecer uma relação entre comprimento e espessura.
Surpreendentemente, até 1949 não existia nenhum estudo científico em relação ao tamanho do pênis. Nesta época, 0 ginecologista Robert Latou Dickinson começou a escrever o seu Atlas of Human Anatomy. Interessado no tema encomendou uma pesquisa bibliográfica ao mais destacado expert na área, o Dr. Edward Prebe. Este respondeu que, após consultar toda a bibliografia existente nos pais e no exterior, havia encontrado apenas pequenas referências sobre o tema. Motivado por esta falta de argumentos científicos, o Dr. Dickinson conduziu um estudo avaliando o tamanho do pênis de 1500 homens. Concluiu que o tamanho médio do pênis flácido era 10 cm no comprimento e 8,5 cm no perímetro. Em rigidez, a média encontrada foi 16 cm no comprimento e 10 cm na circunferência. Constatou que 90% dos homens avaliados tinham o comprimento do pênis entre 12,5 a 19 cm, quando ereto.
Atualmente, existem centenas de trabalhos científicos em relação ao tema. Na investigação de pacientes com impotência é realizado um exame, Teste de Ereção Farmacologicamente induzida, no qual o paciente entra em ereção. Durante este teste efetua-se rotineiramente a verificação das medidas do pênis em repouso e em ereção. A partir destes dados o Dr. Bayard desenvolveu um estudo com um número significativo de casos, com a finalidade de estabelecer os parâmetros de tamanho da nossa população.
De 1993 a 1995, 2048 pacientes foram submetidos a este teste. A tabela 25.1 mostra os resultados obtidos no comprimento, e a tabela 25,2, no perímetro com o membro em repouso. No mesmo período fizemos a medição em rigidez em apenas 1188 pacientes dos 2048 que foram submetidos ao teste, porque somente estes apresentaram rigidez total. Esta injeção avalia a capacidade circulatória, e esta diferença entre os que tiveram rigidez ou não mostra a grande incidência deste problema entre os homens. Mas, retornando ao nosso assunto, apresentamos na tabela 25.3 os resultados obtidos em relação ao perímetro do pênis em ereção e na tabela 25.4, em relação ao comprimento.